quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Fechamento DF: Acessibilidade e Tecnologia Assistiva

Acessibilidade e Tecnologia Assistiva: trabalhando com deficientes físicos 


              Em todo momento nos deparamos com pessoas que por um motivo ou outro obtém deficiência física e necessitam de receber atendimento pedagógico especializado, requerendo necessidades educacionais especializadas que nos fazem no âmbito pedagógico relacionar-se com a seguinte citação abaixo do Parecer CNE/CEB número 17/2001, onde refere-se que: 

[...] Todos os alunos, em determinado momento de sua
vida escolar podem apresentar necessidades educacionais
especiais, e seus professores em geral conhecem diferentes
estratégias para dar respostas a elas. No entanto, existem
necessidades educacionais que requerem, da escola, uma
série de recursos e apoios de caráter mais especializados
que proporcionem ao aluno meios para acesso ao
currículo.

                    É por meio das tecnologias assistivas que a acessibilidade para as pessoas com deficiência física podem ocorrer.  Uma dificuldade de locomoção, uma paralisia nos membros inferiores ou superiores colocam em ação os recursos assistivos que na nossa atualidade estão cada vez mais em alta, mas segundo  Lília Giacomini et al (2010):

Os impedimentos da função motora acarretam a privação de acesso e de participação dos alunos em espaços e atividades, e isto deve ser analisado para que recursos adequados de tecnologia assistiva possam apoiar o desenvolvimento da funcionalidade, ou seja, a possibilidade de deslocar-se, de chegar aos ambientes pretendidos e ali explorar o meio e as atividades nele realizadas. 

                Utilizar-se de desses recursos adequados farão com que o aluno se desenvolva mais rapidamente podendo adquirir uma educação inclusiva onde ele possa se locomover e aprender de forma agradável com acessibilidade e a partir das tecnologias assistivas existentes hoje em dia. 





Referências


GIACOMINI, Lília. SARTORETTO, Mara Lúcia. BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade espacial. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010, p. 22.   

Sugestões para trabalhar com o aluno com Deficiência Intelectual

foto 1: Quatro alunos com Deficiência Intelectual (DI) em uma sala da recursos realizando atividades manuais: colando alguns objetos numa caixa e pintando em um tipo de roda.  


foto 2: Quatro alunos com DI na APAE montando um brinquedo colorido juntamente com a professora, uma das alunas está olhando para a foto e segurando umas peças de quebra-cabeça.

foto 3: Um aluno com Deficiência Intelectual pinta na parede com pincel grosso e com tinta azul. A parede está encapada com papel grande e branco. 



foto 4: Em uma instituição para alunos com Deficiência Intelectual (DI) a professora agacha com um lápis na mão para auxiliar o aluno que está realizando uma atividade os dois estão sorrindo com a realização da atividade.


                      O professor que trabalha com o aluno com DI deve estar atento a qual jogo ou atividade pode auxiliar o aluno no seu desenvolvimento e aprendizagem. O professor pode e/ou deve intervir e as

[...] atividades podem variar de propostas de 
elaboração de textos, a construção de maquetes do 
sistema planetário, realização de pesquisas em 
livros, revistas, jornais, internet, confecção de 
cartazes, leituras interpretativas de textos literários 
e poesias, apresentação de seminários sobre o tema, 
entre outras. O aluno com deficiência mental, 
assim como os demais colegas, escolhe a atividade 
que mais lhe interessar e a executa. Essa escolha e 
a capacidade de desempenhar a tarefa não é 
predefinida pelo professor. (MEC, 2007, p.18)

[...] A liberdade do professor e dos alunos, de 
criarem as melhores condições de ensino e de 
aprendizagem, não dispensa um bom planejamento 
de trabalho, seja ele anual, mensal, quinzenal ou 
mesmo diário. Ser livre para aprender e ensinar não 
implica em uma falta de limites e regras ou, ainda, 
em cair num espontaneísmo de atuação. (MEC, 2007, p.19)


                       Por exemplo como podemos ver as imagens um e três a aplicabilidade dessa atividade favorecerá o desenvolvimento de noção de espaço, criação e ludicidade, já na foto dois verificamos que trabalhar em equipe e com a mediação da professora ou educadora fará com que os alunos se sintam mais motivados a realizar tal tarefa. o jogo do encaixe ou o quebra- cabeça poderá auxiliar enriquecer a aprendizagem do conteúdo ministrado. 
                        

Dez Sugestões Pedagógicas: para trabalhar com a criança com Deficiência Mental

  1.  Proporcionar um ambiente tranqüilo, em que as crianças estejam sempre ocupadas;
  2.  Dosar atividades em relação a duração e ao interesse que possam despertar;
  3. Estabelecer os limites de forma positiva;
  4.  Manter a voz suave, não falar muito, nem muito alto, nem muito depressa;
  5. Evitar as comparações entre as crianças;
  6.  Facilitar para que a criança aprenda pela sua própria ação. Deixar que ela tente,experimente e observe; Pedir sempre ao aluno, após uma atividade, que descreva sua ação: verbal, gráfica e corporal;
  7.  Nunca subestimar o aluno, quanto as suas capacidades;
  8. Ter em mente que o aluno com deficiência mental aprende num ritmo mais lento que as demais crianças devendo, portanto, ser respeitado o seu desenvolvimento; 
  9. Propor a criança à realização de jogos e brincadeiras, de acordo com a fase de desenvolvimento em que se encontra, transformando a aprendizagem em algo lúcido e agradável, permitindo a criança que demonstre criatividade e iniciativa;
  10.  Procurar dividir cada atividade em etapas, ensinando-as uma a uma, até que a criança seja capaz de realizar toda atividade sozinha.

Referências


   Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Mental. BATISTA, Cristina Abranches & MANTOAN, Maria Teresa Égler. In: GOMES, Adriana L. Limaverde. Deficiência Mental, Atendimento Educacional Especializado. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. p. 18 e 19.


FIGUEIREDO, Rita Vieira de Figueiredo & POULIN, Jean-Robert & GOMES, Adriana L. Limaverde. Atendimento Educacional Especializado do aluno com deficiência intelectual. São Paulo: Moderna, 2010, p. 16-46.



Sugestões Pedagógicas: Deficiência Mental. Disponível em: http://aeeaparecida.blogspot.com.br/p/sugestao-deficiencia-mental.html. Acesso em: 17 out. 2013 às 10:10.